Antes de Tom Cruise transformar “Missão: Impossível” em uma das franquias de ação mais rentáveis de todos os tempos, a série de TV original já estava ensinando ao mundo que nada era, IMPOSSÍVEL.
Eu comecei a ver pelo TCM, e não demorou para virar fã da série mãe da franquia já consolidada nos cinemas. Hoje em dia consigo ver pela ISTV, e mega recomendo a todos dar uma chance.
Estreada em 1966 na CBS, foi criada por Bruce Geller e durou nada menos que 7 temporadas, em 171 episódios até seu encerramento em 1973. Cada capítulo começava com aquela fita icônica (que se autodestruía, claro!) e a trilha sonora inconfundível de Lalo Schifrin, que até hoje faz a gente sentir o coração acelerar só de ouvir.
E que time de agentes a série tinha! Steven Hill iniciou a jornada como Daniel Briggs, o primeiro líder do Impossible Mission Force. Hill, que era um ator sério e de forte tradição, acabou deixando a série após a primeira temporada — suas convicções religiosas não combinavam com as filmagens noturnas de sexta-feira. Foi aí que entrou o lendário Peter Graves, que assumiu o comando como Jim Phelps e se tornou o rosto mais lembrado dessa era da série.
Assim como hoje na franquia das telonas temos um elenco estelar (Simon Pegg, Ving Rhames, Rebecca Ferguson), tínhamos Greg Morris como o gênio dos gadgets, Barney Collier, e Peter Lupus como Willy Armitage, o músculo do grupo. Mas quem roubava a cena mesmo era Martin Landau, mestre dos disfarces Rollin Hand, e a magnética Barbara Bain como Cinnamon Carter — elegante, misteriosa e essencial para o charme do time.
A série ganhou 3 prêmios Emmy, incluindo um para Barbara Bain como Melhor Atriz em Série Dramática. Landau e Bain, casal na vida real durante as gravações, levaram seu romance para a telinha — e isso só intensificava a química em cada missão.
Reassistir “Missão: Impossível” hoje é como revisitar um tempo em que espiões precisavam mais de talento e charme do que de CGI. E você, também sente saudade de ver os espiões clássicos em ação? Quais episódios ou momentos ficaram marcados na sua memória?
Vozes das Nossas Cabeças 
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