Passamos tempo demais tentando caber em lugares que não foram feitos para a gente. Falando mais baixo, suprimindo sentimentos e cortando pedaços de nós, tudo para não incomodar. E é claro que no meio disso, o mais importante se perdeu: a nossa essência!
Mas agora tudo mudou, o Vozes das Nossas Cabeças nasceu, para ser nosso espaço seguro, o lugar para onde vamos quando o mundo tenta nos calar. Aqui, nós não precisamos nos diminuir ou nos podar para ter espaço de fala. Aqui cabe o caos, a intensidade, a opinião, a paixão que transborda e tudo aquilo que sempre foi considerado exagero.
A Carol escreve transformando em palavras tudo que transborda no peito, porque ela sabe o que é se apagar para caber em um mundo que não está pronto para quem sabe sentir, para quem quer se expressar, ela sabe perfeitamente que esse tempo acabou, e que agora, mais do que nunca é hora de se abrir sem medo de ser demais.
A Chel escreve sobre corrida porque foi isso que salvou ela de um burnout. Porque no meio da exaustão, foi o automobilismo que devolveu ritmo, sentido e vontade. Ela não fala só de pista, fala de tudo que pulsa por trás. Técnica, história, bastidor e paixão. Tudo que fez ela voltar a respirar, e que agora faz questão de dividir com o mundo.
O Leo escreve porque passou tempo demais tentando ser só uma coisa. Tentou se enquadrar, tentou escolher, tentou caber. Mas entendeu que não precisava deixar nada de lado pra ser ouvido. Ele é o caos bom das referências misturadas e agora transforma tudo isso em presença. Porque não dá mais pra esconder o que faz dele quem ele é.
Não estamos aqui para agradar, estamos aqui para existir: com verdade, com presença e com tudo o que sempre tentaram diminuir.
E se alguém achar demais, é porque nunca soube o que é ser inteiro!


