Como o thriller de David Fincher poderia ter terminado de uma maneira ainda mais perturbadora? Considerando aquele final…
Sim, aquele final icônico com a famosa “caixa” já é um momento canônico da história do cinema, mas o roteiro original guardava uma reviravolta, corajosa e especulativa de como seria a reação do grande público.

Para quem é fã de thrillers policiais e do estilo sombrio de David Fincher, Se7en é praticamente uma obra obrigatória. A trama acompanha os detetives Somerset (Morgan Freeman) e Mills (Brad Pitt) na caçada a um serial killer que comete os seus assassinatos se inspirando nos sete pecados capitais: Gula, avareza, luxúria, ira, inveja, preguiça e soberba. E vamos combinar que a década de 90 teve uma leva considerável de clássicos desse gênero…
O que poucos sabem é que, antes do final definitivo ser aprovado, várias versões alternativas foram cogitadas — e uma delas envolvia Somerset, isso mesmo, o pacífico Morgan Freeman, cometendo o último pecado mortal, da ira.

Na versão original, Somerset seria o responsável por atirar em John Doe (Kevin Spacey), invertendo totalmente a dinâmica dos personagens. Assim o mais racional, equilibrado e pacífico, iria perder o controle…Mostrando, de forma genial e simbólica de que NINGUÉM está imune à corrupção moral.

E aí, você acha que o impacto do filme teria sido maior ou menor se Somerset tivesse dado o tiro final em John Doe? Será que Se7en teria o mesmo status de clássico se o final fosse menos brutal?




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